Os primeirões do bom humor

Chaves chapolin

É impossível que você nunca tenha visto os humorísticos Chaves e Chapolin, exibidos pelo SBT. Nem que seja um trecho. Falta de tempo não é desculpa. Até porque o primeiro, produzido nos anos 70 pela Televisa, maior emissora mexicana de TV, está no ar há 28 anos na emissora de Sílvio Santos. Chapolin, no entanto, está fora do ar, mas não há quem esqueça dele.

Todo mundo sabe as sinopses básicas dos dois programas, criados por Roberto Gomez Bolaños, mas não custa lembrar: Chaves é um menino pobre, que mora em uma vila, tem um barril como refúgio, brinca com amigos tão atrapalhados quanto ele – como o Kiko e a Chiquinha -, vizinhos que vivem às turras, tão comuns por aí – casos do Seu Madruga e de Dona Florinda- e o senhor que cobra o aluguel, Seu Barriga, que tenta, sem sucesso, escapar das pancadas do Chaves.

Já Chapolin é o chamado herói do Terceiro Mundo. Sem os poderes dos rivais norte-americanos, usa a astúcia para resolver os problemas e consegue, driblando inclusive seu próprio medo. As pastilhas encolhedoras, a marreta biônica e suas antenas de vinil também ajudam – e muito – nos embates contra os criminosos.

Feitas as (re) apresentações e com tantas aparições no SBT ao longo de 28 anos, é difícil saber com qual episódio essa trajetória de idolatria pelo seriado começou no Brasil, depois de tanto tempo. Só que não é bem assim. Até porque existem os fãs e, com eles, as pesquisas e o mais valioso: a memória.

No longínquo agosto de 1984, a emissora exibiu os primeiros programas das duas séries. O de Chaves pode ser conferido até hoje: O Caçador de Lagartixas, cuja produção original é de 1976. Já o de Chapolin, fora da grade do SBT há algum tempo, para tristeza de muitos, é Aristocratas vemos, gatunos não sabemos (ou O Cleptomaníaco), gravado em 1978.

Pelos títulos, talvez algum não saibam de quais episódios se tratam. Mas quando clicarem nestes links, vão lembrar. E quem já sabia de toda esta história, vai clicar do mesmo jeito. E vai rir para sempre.

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